Guia do Carioca: nova fase, pequenos com astros e grandes divididos
Em 2017, estadual começou mais cedo para a disputa da fase preliminar, com seis equipes. Loco Abreu e Joel Santana chamam a atenção em clubes menores
O Campeonato Carioca de 2017 começou mais cedo do que o habitual. Isso porque a atual edição do estadual do Rio de Janeiro teve uma primeira fase, com seis equipes, antes da Taça Guanabara. Neste ano, os clubes menores também estão atraindo holofotes com astros, como o centroavante Loco Abreu, no Bangu, e o técnico Joel Santana, no Boavista, enquanto os maiores tentam conciliar todas as competições do calendário.
O veterano uruguaio Loco Abreu é a estrela do Bangu no Carioca (Foto: João Carlos Gomes/Bangu)
A primeira fase do Campeonato Carioca começou no dia 11 de janeiro e contou com o 11º, o 12º, o 13º e o 14º colocados em 2016 (Tigres, Portuguesa, Cabofriense e Bonsucesso), além dos dois times que subiram à primeira divisão (Nova Iguaçu e Campos). Dos seis, apenas os dois primeiros colocados avançaram à Taça Guanabara: Portuguesa e Nova Iguaçu se juntam às demais equipes nas tradicionais fases.
A atual edição do Carioca, inclusive, está repleta de atrativos: dos times pequenos aos grandes. Os menores investiram e contrataram estrelas. O centroavante Loco Abreu, por exemplo, ídolo do Botafogo, entrará em ação pelo Bangu. O Boavista terá Joel Santana como técnico. O Volta Redonda, campeão da Série D do Campeonato Brasileiro, também chega empolgado à competição estadual.
Joel Santana posa com camisa do Boavista em sua apresentação oficial (Foto: Gustavo Garcia/GloboEsporte.com)
Os grandes, em contrapartida, terão de se dividir entre o Carioca e outros torneios. Flamengo e Botafogo, por exemplo, entram em campo também pela Libertadores no início deste ano, enquanto o Fluminense disputa a Primeira Liga, Sul-Americana e Copa do Brasil, que terá também o Vasco, fora de competições continentais.
O Flamengo e o Botafogo começam o Carioca com os mesmos técnicos com quem terminaram 2016: Zé Ricardo e Jair Ventura, respectivamente. Já Vasco e Fluminense, com Cristóvão Borges e Abel Braga, tentam, em 2017, o equilíbrio e a constância que faltaram no ano passado.
Vice-campeão nas duas últimas edições, o Botafogo foi o primeiro grande a estrear no Campeonato Carioca, em jogo antecipado da segunda rodada - derrota para o Madureira por 2 a 0 em Moça Bonita, na última quarta-feira. Em General Severiano, no entanto, ninguém disfarça que a prioridade em 2017 é a Libertadores. De volta à competição continental após três anos, o Alvinegro terá jogos importantes em fevereiro e deve deixar o Estadual em segundo plano.
De qualquer forma, o Botafogo se preparou para disputar as duas competições. Entre os grandes do Rio de Janeiro, o Alvinegro foi o clube com mais fome no mercado. Oito reforços foram contratados até o momento, e a direção ainda avalia trazer mais um atacante e um zagueiro. Já chegaram o goleiro Gatito Fernández (ex-Figeirense), os laterais Jonas e Gilson (ex-América-MG), os meias João Paulo (ex-Santa Cruz) e Montillo (ex-Shandong) e os atacantes Guilherme (ex-Grêmio), Joel (ex-Santos) e Roger (ex-Ponte Preta).
Com tantas caras novas, a expectativa é que a disputa por vagas seja acirrada. Nomes como João Paulo e Roger chegaram com status de titular, mas jogadores importantes no ano passado, como Lindoso, Pimpão e Sassá, prometem dificultar a vida dos recém-chegados. Pelos treinos na pré-temporada, o time base do Botafogo nos primeiros jogos deve ser Gatito; Jonas, Carli, Emerson Silva, Victor Luís; Airton, Bruno Silva, João Paulo, Camilo e Montillo; Roger. Titulares incontestáveis, Luis Ricardo e Jefferson se recuperam de lesões e voltam durante a temporada.
Destaques do Glorioso:
Novidade: dos oito reforços, Montillo é a cereja do bolo. Maior contratação da atual gestão, o argentino estreou com gol.
Ponto alto: apesar dos reforços, o Botafogo manteve a base que levou o time de volta à Libertadores.
Ponto negativo: Saíram nomes importantes como Sidão, Neilton e Diogo Barbosa.
Números: A disputa pela camisa 9 promete. Roger marcou 22 gols no ano passado, enquanto Sassá foi 14 vezes às redes. Canales corre por fora.
Técnico: estabelecido e cheio de moral após levar o Botafogo à Libertadores, Jair teve voz ativa na formação do atual elenco.
Novidade: dos oito reforços, Montillo é a cereja do bolo. Maior contratação da atual gestão, o argentino estreou com gol.
Ponto alto: apesar dos reforços, o Botafogo manteve a base que levou o time de volta à Libertadores.
Ponto negativo: Saíram nomes importantes como Sidão, Neilton e Diogo Barbosa.
Números: A disputa pela camisa 9 promete. Roger marcou 22 gols no ano passado, enquanto Sassá foi 14 vezes às redes. Canales corre por fora.
Técnico: estabelecido e cheio de moral após levar o Botafogo à Libertadores, Jair teve voz ativa na formação do atual elenco.
Sem títulos desde 2014 - a última conquista foi justamente o estadual -, o, Flamengo, hegemônico no Campeonato Carioca, tenta voltar a levantar uma taça com um time praticamente idêntico ao que encerrou a temporada de 2016. Saíram os reservas Alan Patrick, Sheik, Fernandinho e Chiquinho, e a espinha dorsal foi mantida. Diego segue como a estrela da companhia.
Para dividir as atenções com o camisa 35, Conca chegou como principal reforço para 2017, porém pouco deve atuar no Campeonato Carioca, que acaba em 7 de maio. Ele se recupera de cirurgia no joelho esquerdo, e a estreia deve acontecer - com muito otimismo - no mínimo no início de abril.
O volante Romulo, ex-Vasco e com passagem pela Seleção, é o outro reforço de peso do Flamengo. O peruano Miguel Trauco chega para ser o novo lateral-esquerdo por conta da saída de Jorge. Um atacante de beirada deve ser anunciado ainda em janeiro.
Destaques do Rubro-Negro:
Novidade: volante Romulo, de 26 anos, é o grande reforço do Fla para o Carioca - Conca não deve jogar.
Ponto alto: entrosamento. O time titular, liderado por Diego, é o mesmo que encerrou o Brasileiro.
Ponto baixo: Ataque com baixo poder de fogo. O Flamengo tem dificuldade para placares elásticos.
Números: o Flamengo é o maior campeão carioca, com 33 canecos.
Técnico: Bancado pela diretoria após deixar a condição de interino, Zé Ricardo busca seu primeiro título no profissional.
Novidade: volante Romulo, de 26 anos, é o grande reforço do Fla para o Carioca - Conca não deve jogar.
Ponto alto: entrosamento. O time titular, liderado por Diego, é o mesmo que encerrou o Brasileiro.
Ponto baixo: Ataque com baixo poder de fogo. O Flamengo tem dificuldade para placares elásticos.
Números: o Flamengo é o maior campeão carioca, com 33 canecos.
Técnico: Bancado pela diretoria após deixar a condição de interino, Zé Ricardo busca seu primeiro título no profissional.
O 2017 do Fluminense começa encoberto por incertezas. Após o fim da gestão Peter Siemsen, o Tricolor tem um novo presidente: Pedro Abad. O Flu iniciou uma "faxina" em seu elenco e negociou 26 jogadores, reduzindo em 15% sua folha salarial. Dentre eles, Cícero e Wellington Silva, titulares em 2015.
Com problemas financeiros herdados pelo antecessor, o Tricolor quase não fez investimentos no futebol. Só o lateral Lucas chegou neste ano, já que os outros dois reforços, os equatorianos Orejuela e Sornoza, estavam fechados desde o meio da temporada passada. A grande contratação da equipe é o técnico Abel Braga, comandante do Fluminense no tetracampeonato brasileiro, em 2012, e nos últimos dois títulos cariocas - 2005 e 2012.
Após realizar sua primeira pré-temporada no novo CT, na Barra da Tijuca, o Flu espera ainda anunciar outras novidades no início do ano, como a nova fornecedora de material esportivo e um novo patrocinador master, conseguindo receitas importantes para melhorar os combalidos cofres de Laranjeiras.
Destaques do Tricolor:
Novidade: Sornoza, destaque do Independiente Del Valle - vice-campeão da última Libertadores -, é o grande reforço do Flu.
Ponto alto: Scarpa, convocado pela primeira vez para a Seleção, é a grande esperança da equipe.
Ponto baixo: Com pouco dinheiro em caixa, o Tricolor trouxe apenas três reforços para a temporada.
Números: nas últimas duas vezes em que venceu o Carioca (2005 e 2012), o Fluminense tinha Abel Braga como treinador.
Técnico: Abelão inicia sua terceira passagem pelo clube como treinador.
Novidade: Sornoza, destaque do Independiente Del Valle - vice-campeão da última Libertadores -, é o grande reforço do Flu.
Ponto alto: Scarpa, convocado pela primeira vez para a Seleção, é a grande esperança da equipe.
Ponto baixo: Com pouco dinheiro em caixa, o Tricolor trouxe apenas três reforços para a temporada.
Números: nas últimas duas vezes em que venceu o Carioca (2005 e 2012), o Fluminense tinha Abel Braga como treinador.
Técnico: Abelão inicia sua terceira passagem pelo clube como treinador.
Bicampeão estadual, o Vasco tem no Campeonato Carioca seu primeiro grande objetivo no ano. O presidente Eurico Miranda valoriza muito a competição e prometeu montar um elenco para “ir para as cabeças”, não só no primeiro semestre, mas também no Brasileirão. Neste ano, a equipe volta à Série A após mais um calvário na segunda divisão.
Para alcançar o objetivo, a diretoria promoveu pequena reformulação no elenco. Oito atletas saíram do elenco, incluindo os veteranos Jorge Henrique, Julio Cesar e Diguinho, que treinam em separado. Até o momento, vieram os meias Escudero e Wagner e o atacante Muriqui. Luis Fabiano é outro perto de acertar para aumentar o poder de fogo do setor ofensivo.
Para tocar este novo time foi escolhido o técnico Cristóvão Borges. Em sua segunda passagem pelo clube, ele tem a chance de iniciar um trabalho. Desde o começo, implantou suas ideias, com um time no 4-2-3-1 e aposta em volantes mais técnicos – Evander e Julio dos Santos foram os escolhidos.
Mas a referência continua sendo Nenê. O meia foi o destaque no Torneio da Flórida, em que o Vasco ficou em terceiro lugar. O camisa 10 fez dois gols e terminou como artilheiro. Além dele, há uma base mantida: o goleiro Martín Silva, os zagueiros Luan e Rodrigo e o volante Douglas. A estreia no Estadual acontece no dia 29 de janeiro, contra o Fluminense, no Engenhão.
Destaques do Cruz-Maltino:
Novidade: após 11 anos, Muriqui está de volta ao Vasco e é uma das apostas para melhorar o ataque.
Ponto alto: a base está mantida e recebeu reforços pontuais para manter o bom retrospecto no Rio.
Ponto baixo: o trabalho está no início, e o time ainda precisa se adaptar às ideias de Cristóvão. Falta ainda um volante de marcação.
Números: Atual bicampeão, o Vasco só foi tri uma vez: em 1992, 1993 e 1994.
Técnico: Cristóvão tenta montar um time mais leve para conquistar o segundo tricampeonato estadual de sua história.
Novidade: após 11 anos, Muriqui está de volta ao Vasco e é uma das apostas para melhorar o ataque.
Ponto alto: a base está mantida e recebeu reforços pontuais para manter o bom retrospecto no Rio.
Ponto baixo: o trabalho está no início, e o time ainda precisa se adaptar às ideias de Cristóvão. Falta ainda um volante de marcação.
Números: Atual bicampeão, o Vasco só foi tri uma vez: em 1992, 1993 e 1994.
Técnico: Cristóvão tenta montar um time mais leve para conquistar o segundo tricampeonato estadual de sua história.
Para celebrar seus 113 anos, o Bangu anunciou com pompa e circunstância a sua maior contratação dos últimos tempos: Loco Abreu. Aos 40 anos, o atacante chegou prometendo uma alta média de gols se os companheiros acertarem os cruzamentos. Para isso, a diretoria avançou ao mercado sul-americano e trouxe o atacante colombiano Luis Peralta e o meio-campo uruguaio Damián Eroza. Além do trio estrangeiro, o técnico Eduardo Allax vai contar com o experiente Almir.
Dos pequenos, o Boavista, sem dúvida, será um dos que chamará mais atenção. A equipe apostou na contratação de jogadores com passagens por grandes clubes para reforçar seu elenco. Do Vasco, chegaram Fellype Gabriel e Leandrão. Do Flu, o meia Robert. O goleiro será Felipe, ex-Corinthians e Flamengo. Os zagueiros Antonio Carlos, zagueiro ex-Flu e Bota, e Renato Silva, com passagem pelos quatro grandes, também estão presente. Para comandar a equipe, Joel Santana, sete vezes campeão carioca.
Apontado como a quinta força do Rio de Janeiro em competições nacionais nos últimos anos, o Macaé inicia a temporada com nomes rodados e conhecidos no grupo. No comando da equipe, o experiente técnico René Simões terá a missão de realizar o sonho da direção de tentar fazer frente aos grandes. À disposição do professor estão jogadores como os goleiros Andrey, ex-Grêmio, e Milton Raphael, ex-Botafogo. O zagueiro Aislan, que estava no Vasco, o meia Zotti, que tem passagem pelo Atlético-MG, e o atacante Yago, que também já defendeu o time de São Januário. Além de Romarinho, filho do Baixinho, que está retornando ao Brasil depois de atuar no futebol japonês. O objetivo declaração do Leão é não ser apenas um mero coadjuvante na competição e tentar realmente se consolidar como o principal time entre os pequenos.
O Madureira abriu o Carioca na quarta-feira passada contra o Botafogo mostrando que vai incomodar: venceu por 2 a 0. O primeiro gol foi de uma das estrelas da equipe, o atacante Souza, ex-Flamengo e Vasco, deixou o seu. Ao seu lado no ataque, há o centroavante Julio Cesar, revelado pelo Flu e com passagens por Figueirense, Coritiba e futebol europeu. O treinador é Pc Gusmão, que, dos grandes, só não dirigiu o Flamengo.
De volta à elite do futebol do Rio de Janeiro nesta temporada após conseguir o acesso na Série B estadual de 2016, o Nova Iguaçu chega à fase principal do Carioca depois de avançar em segundo na preliminar. A Laranja da Baixada, que conquistou duas vitórias e dois empates em cinco jogos para ficar com a vaga, é um dos poucos times com estádio próprio apto a receber jogos na competição. Ou seja, com poucos nomes conhecidos e com o Laranjão à disposição, a equipe aposta no "fator casa" para tentar fazer uma boa campanha também diante das principais forças. Um dos destaques do time é o atacante Marlos, autor de três gols e artilheiro do clube na seletiva do campeonato.
Primeira colocada na preliminar do Campeonato Carioca, a Portuguesa chega na fase principal do estadual embalada por três vitórias e um empate em cinco jogos. A equipe, que sobrou na seletiva e conseguiu a classificação com uma rodada de antecedência, tem poucos nomes conhecidos do público. Mas a Lusa é formada por jogadores jovens e rápidos e continua apostando no entrosamento e no coletivo para tentar se sair bem também nesta nova etapa da competição. Um dos nomes do time é um atleta que carrega o nome de um ator global: Stênio Garcia, atacante responsável por marcar o gol que colocou o clube da Ilha do Governador na disputa com as principais forças.
Ao contrário de outros clubes de menor investimento, o Resende aposta em poucos jogadores conhecidos do grande público para o Carioca. O meio-campista Rodrigo Souto, ex-Vasco, Santos e Botafogo, é uma das exceções. Ele foi o principal reforço para o técnico Ademir Fonseca, que gosta de trabalhar longe do oba oba — na última semana, por exemplo, uma equipe de TV foi impedida de gravar imagens do treino por dois dias seguidos. É tanta privacidade, que a equipe realizou a pré-temporada em Sorocaba-SP, em um centro de treinamento de luxo, "padrão Fifa". O treinador recebeu também nos últimos dias o grandalhão Kiros Stanley, atacante brasileiro de 1,95m e 28 anos que estava na segunda divisão do futebol japonês. Mandará seus jogos contra os pequenos no Carioca em sua casa, o Estádio do Trabalhador, que reformou o gramado e passou por obras estruturais. O ponto forte é o entrosamento, já que a espinha dorsal da equipe joga junta há várias temporadas.
A temporada passada foi inesquecível para o torcedor e o Volta Redonda chega cheio de pompa para o primeiro compromisso do ano. Além de vencer a Taça Rio sobre o maior rival em 2016, foi campeão invicto da Série D no segundo semestre, voltando à Série C depois de 21 anos. O elenco campeão perdeu peças importantes, como o atacante Dija Baiano e o treinador, Felipe Surian, que foi substituído por Cairo Lima, técnico na maior sequência de vitórias da história do clube (11, em 2013). Sem os personagens mais importates das recentes conquistas, a diretoria foi atrás de Pipico, ex-Guarani, para ser o protagonista para 2017. O Voltaço também aposta no xará menos famoso de Diego Souza, meia que atuou boa parte da carreira no futebol japonês. É bom ficar de olho em João Cleriston, um dos remanescentes do ano passado. O rápido ladrão de bolas é o pulmão da marcação tricolor e tomou conta da posição. O elenco é cascudo e tem tudo para ser, mais uma vez, a pedra no sapato dos grandes, principalmente no Raulino de Oliveira.
REGULAMENTO
Depois da primeira fase, novidade em 2017, o Carioca terá as tradicionais Taça Rio e Taça Guanabara com 12 clubes, cada turno com fase de grupos, semifinais e finais em jogos únicos, mas com novo modelo de classificação: os campeões de cada fase, que antigamente pulavam direto para a decisão do estadual, agora garantem vaga para as semifinais da competição. Os outros dois semifinalistas serão as equipes melhores colocadas na classificação geral além das campeãs - as semifinais e finais de turno não contam pontos para esta classificação. Caso um time vença os dois turnos, os três melhores classificados avançarão.
Nas semifinais dos turnos, os times com melhores campanhas na fase de grupos terão a vantagem do empate para chegar à final. Já na semifinal do campeonato, quem poderá avançar com igualdade no placar serão os campeões de cada turno. Em nenhuma final há a vantagem do empate. A semifinal geral será realizada em jogo único, e a decisão, em duas partidas.
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