Reforços chegam como "perturbados" e prometem provar que Verdão manda
Ao entregar as camisas do Palmeiras para o zagueiro Vitor Hugo e o volante Andrei Girotto, o diretor de futebol Alexandre Mattos recomendou a eles, em tom de brincadeira, para que não repetissem o gesto de Zé Roberto de exibir o corpo para não passar vergonha. Os dois ex-jogadores do América-MG, contudo, conseguiram chamar atenção apenas com palavras.
Andrei Girotto controlou cada declaração e falou baixo, mas logo viu o extrovertido amigo gargalhar. O zagueiro avisou que os dois já formam um grupo de apelido curioso. “No Whatsapp, eu, ele e o João (Ricardo, goleiro do América-MG) e nossas mulheres criamos um grupo chamado ‘os perturbados’. Só por isso dá para ver o que inventamos, uma armada melhor que a outra”, sorriu Vitor Hugo.
Em campo, a promessa da dupla, que chega com um ano de contrato com o Verdão, é mostrar que o seu novo time é forte. Em qualquer dividida. “Dentro de campo, somos bem parecidos, com uma pegada forte. Os adversários até reclamam. Mas vamos mostrar que quem manda é o Palmeiras”, avisou Andrei Girotto.
Fernando Dantas/Gazeta Press
Ambos
destacaram seus poderes de marcação entre as principais
características. Vitor Hugo se definiu como um zagueiro que abre mão do
jogo bonito para afastar o perigo de seu goleiro com chutão, enquanto
Girotto diz que também sabe chegar à frente para dar assistências ou
fazer gols. Assim, prometem vencer no Palmeiras.“Quem
acompanhou a Série B e os torcedores de Belo Horizonte sabem como
trabalhamos no ano passado para estar hoje em um dos principais clubes
do Brasil. Somos sérios, sabemos da responsabilidade e chegamos firmar.
Não é porque somos novos que vão perdoar, os experientes chegam firme.
Já vimos que a pressão é maior aqui, mas, se Deus quiser, será o melhor
ano de nossa vida. Vamos fazer o nosso nome”, prometeu Vitor Hugo.
O volante Andrei Girotto (novo camisa 28) e o zagueiro Vitor Hugo (31) vêm do América-MG para fazer nome
“Independentemente do tempo de contrato, vamos demonstrar nosso futebol como se fosse de cinco anos. Tem sempre que treinar como vai jogar para ser titular do time, mas sempre observando caras como Zé Roberto, Fernando Prass e Valdivia para crescer e melhorar. É um sonho estar em um time de expressão internacional e nacional. Eu jogar aqui tem que ser bom para mim e para o clube”, concluiu Andrei Girotto.
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