Com eliminação belga, Copa continuará sem treinadores "estrangeiros" campeões

Com a eliminação da Bélgica, que perdeu para a França, nesta terça-feira, em São Petersburgo, a Copa do Mundo seguirá sem conhecer um técnico “estrangeiro” campeão, uma vez que todos os treinadores que conquistaram o título nasceram no país que comandaram.
O espanhol Roberto Martínez, técnico da Bélgica, tentava se igualar ao inglês George Raynor e ao austríaco Ernst Happel, que levaram Suécia e Holanda, respectivamente, à final de um Mundial.
Em 1958, Raynor comandou a anfitriã Suécia na melhor campanha do país até hoje, levando a seleção para final, onde perdeu para o Brasil por 5 a 2, com dois gols de Pelé, um deles uma pintura histórica, na qual o garoto de 17 anos, à época, é lançado, domina a bola no peito, chapela o marcador e bate de prima para o fundo das redes.
Happel, por sua vez, dirigiu a Holanda no Mundial de 1978. Depois de sofrer na primeira fase, a equipe se encontrou na segunda e garantiu vaga na decisão, partida em que foi derrotada pela Argentina, de Mario Kempes, por 3 a 1, na prorrogação.
O cumprimento de Deschamps e Martínez (Foto: Adrian Dennis/AFP)
Se Roberto Martínez perdeu a chance de igualar feitos marcantes, Didier Deschamps, treinador da França, pode entrar para história. Se vencer a Copa do Mundo da Rússia, o comandante francês se juntará ao brasileiro Zagallo e ao alemão Franz Beckenbauer, únicos a conquistar o torneio como jogador e técnico.

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