PC não joga toalha do Joinville na Sul-Americana: "Tem que acreditar"

Treinador reconhece que o 2 a 0 para o Atlético-PR torna difícil a situação do JEC para avançar, mas usa situação com o Bragantino no ano passado como motivação

O mistão do Joinville foi frio, esfriado pelo Atlético-PR. O primeiro jogo da equipe tricolor em uma competição internacional não foi memorável. Como o público pequeno, cerca de três mil torcedores na Arena, foi-se a esperança do time em seguir na Sul-Americana. O 2 a 0 para o Atlético-PR, na casa tricolor, deixa a situação do JEC complicada. O grupo precisa vencer por três gols de vantagem. Missão dura, mas que o técnico PC Gusmão ainda acredita. 
- O jogo do Atlético-PR é na outra semana. Antes, vamos jogar outra decisão, tem outro jogo no domingo, contra o Fluminense. Vamos ver o que vai acontecer no pós-jogo do Fluminense. Vamos ver como vão estar, com clareza e honestidade. Sei que é difícil, um placar de 2 a 0 é complicado. Mas no ano passado, com o Bragantino, nós viramos contra o São Paulo e avançamos numa Copa do Brasil. Tem que acreditar. Se não acreditar em função do primeiro resultado, não temos objetivo maior. Vamos para lutar, saber que o adversário tem grande vantagem, mas vamos lutar por nosso objetivo – afirmou o treinador.
PC Gusmão Joinville (Foto: João Lucas Cardoso)PC Gusmão acredita na classificação do Joinville (Foto: João Lucas Cardoso)
A equipe tricolor se reapresenta na tarde desta sexta-feira e faz a preparação para o confronto das 16h de domingo, contra o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro. O reencontro com o Atlético-PR ocorre na semana que vem, na quinta-feira, na Arena da Baixada.
Confira a íntegra da coletiva de PC Gusmão:
Avaliação
- Respeito o que falei, de entrar e procurar nosso melhor. Igualamos o jogo. No primeiro tempo, a gente teve problema na velocidade. Tanto que tomamos o gol desta forma, com o Walter sozinho. Não tem o que discutir a qualidade do Atlético-PR. Ele veio de bom jogo contra a gente no primeiro turno no Campeonato Brasileiro e fez uma boa atuação, tanto que ganhou. Não vou tirar mérito do Atlético-PR ou menosprezar a partida. Não lembro do Agenor fazer uma defesa no jogo. Na primeira bola, com algum perigo contra nós, eles fizeram. O segundo gol foi de bola parada, a gente chegou bem na bola parada também. Mas eles aproveitaram bem o escanteio. Temos que continuar da forma que está, com o grupo que a gente tem. Não adianta fazer caça as bruxas, temos que conhecer nossa limitação e trabalhar em cima dela. Jogamos contra uma equipe que foi superior à nossa, aproveitou a oportunidade. Matou o jogo e recompôs rápido, uma equipe que joga com muita intensidade.
Cinco alterações na equipe e falta de entrosamento
- Como falar de entrosamento quando a gente procura ainda a formação ideal? Fizemos dois bons jogos contra Cruzeiro e Grêmio, em que criamos uma função para um jogador que não vinha sendo aproveitado, que é o caso do Marcelinho Paraíba. Os jogadores que atuaram na frente (Mariano Trípodi, Marion e Silvinho) foram contratados para a competição. Como falar em outra situação? Colocamos a equipe dentro do que falamos ontem. Se houver uma carga maior sobre os atletas podemos perdê-los. A gente tem que ter equilíbrio, ver com a comissão técnica como usar cada um dentro das possibilidades. Usamos o Marcelinho, o Diego e o William Popp (então titulares que entraram no decorrer do jogo) dentro do tempo que poderia usar. Tomamos dois gols em que temos que melhorar e trabalhar para não ocorrer novamente. 
Bola parada
- A bola parada não funcionou e temos que trabalhar para que também a gente se proteja melhor. O gol deles no escanteio ocorreu em lance em que o Naldo fazia a marcação, e ele não estava no jogo (ficou no banco de reservas). 
Silvinho na vaga de Edigar Junio e outras variações
- Nosso ataque foi formado por atletas que foram contratados para chegar aqui e solucionar problemas. Têm atletas que não estão no seu melhor e que precisam dessas oportunidades em função de ausência. A competição (Campeonato Brasileiro) é longa e precisa de todo mundo. Não adianta fazer caça às bruxas, é o grupo que a gente tem. Vamos trabalhar e incentivar os jogadores para reagirmos. Precisa ter a tranquilidade e inteligência para não repetir os erros. Mudamos o ataque, o Edigar não pôde participar. Ele é um desafogo muito grande para nós. O Marcelinho Paraíba vinha do desgaste do jogo contra o Grêmio, pude usá-lo por pouco tempo, o Popp da mesma forma. Todos entraram tentando o melhor. Mas está nítido que precisamos pelo menos igualar ao adversário na pegada e na entrega. Tem que trabalhar no limite e conhecer as limitações, em campo ou fora.  
Motivação teve
- Não pode desmerecer o adversário. Procuramos, mas não nos encontramos. Não creio que houve desmotivação. O ambiente foi igual ao dos jogos anteriores. Ocorre de você estar equilibrado ou não num jogo. Eles jogaram com a marcação do Campeonato Brasileiro, foram eficientes. Não vejo desmotivação de nossa parte.
Luiz Gustavo, zagueiro do Bota-SP, pretendido pelo JEC
- Infelizmente eu não posso falar, pois está dando um problema grande. É uma indicação minha, que passei para a diretoria. Foi feito contato. É um jogador que pode vir para nos ajudar.

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