Sem “negar a Pátria”, Rafinha alega não ter contato com seleção alemã


O lateral do Bayern se manifestou publicamente nesta quarta-feira (foto: DANIEL ROLAND / AFP)
O lateral do Bayern se manifestou publicamente nesta quarta-feira (foto: DANIEL ROLAND / AFP)
Desconvocado pela Seleção Brasileira nesta terça-feira, por vontade própria, Rafinha enfim se pronunciou sobre a decisão. O lateral do Bayern de Munique garante não ter a intenção de trocar o time de Dunga pela Alemannha.
“Eu pedi a liberação da Seleção porque não me vejo disputando uma vaga pela lateral, e não porque estou trocando o Brasil pela Alemanha. Eu não tenho, e nunca tive contato com ninguém da DFB (seleção alemã)”, afirmou o atleta em sua página do Facebook.
“Portanto, esse negócio de negar a Seleção ou negar a Pátria não combina comigo. Relembre as Olimpíadas de Pequim em 2008, quando eu entrei em conflito com o meu clube, na ocasião o Schalke 04, justamente para poder defender o Brasil”, destacou Rafinha.
“E, por sinal, o treinador era o Dunga, que me convocou para fazer parte daqueles jogadores. Então eu quero deixar claro que, por estar tirando a dupla cidadania, não quer dizer que vou jogar pela Alemanha”, comentou o lateral, titular do clube bávaro.
“Eu fiquei muito feliz mesmo por ter sido convocado novamente. Mas analisando bem a situação, eu achei melhor pedir a liberação. Agradeço ao Gilmar Rinaldi e ao técnico Dunga pela compreensão”, exaltou.
“Estou vindo aqui para esclarecer uma coisa para vocês, que estão de acordo ou não com a minha decisão. Cada um tem o direito de pensar e interpretar da forma que quiser”, concluiu Rafinha.
Ao liberar o jogador das partidas válidas pelas Eliminatórias para a Copa de 2018, a CBF destacou a importância de contar com atletas comprometidos com a Seleção. Se optar por defender a Alemanha, Rafinha pode encontrar um empecilho no Estatuto da Fifa.

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