Libertadores: Conmebol discute final em jogo único, disputado em Miami

Defensores da ideia argumentam que arrecadação seria maior com uma partida nos EUA do que com duas na América do Sul

Troféu da Taça Libertadores erguido por várias mãos (Foto: AP/Dolores Ochoa)Copa Libertadores pode ter final em Miami
(Foto: AP/Dolores Ochoa)
A final da Copa Libertadores em jogo único. Em Miami. Já em 2017. Ou a partir de 2018. A ideia será discutida nesta semana durante reuniões da cúpula da Conmebol a serem realizadas em Montevidéu, no Uruguai. O plano será apresentado por um dos integrantes do Conselho da entidade - o antigo Comitê Executivo - que tem 11 integrantes: um representante de cada país e mais o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.

Segundo o GloboEsporte.com apurou na capital uruguaia, a ideia agrada a integrantes do Conselho por motivos comerciais. Quem defende a final nos EUA diz que é viável arrecadar mais com um jogo na Flórida do que com duas partidas em cidades sul-americanas. 

Também seria mais um ponto em comum entre a Libertadores e a Uefa Champions League - que tem final em jogo único disputado em local definido com muita antecedência. 

A proposta enfrenta resistência tanto pela fórmula de disputa da final quanto pelo local sugerido. Seria um passo e tanto rumo a elitização do torneio de clubes mais importante do continente.

Um fator que enfraquece a ideia para 2017 é ausência dos times mexicanos. Por divergência de calendário, os clubes do México abriram mão de disputar a competição no ano que vem. Mas a cúpula da Conmebol dá como certo que eles voltam em 2018 - o que eventualmente ajudará numa nova investida da "solução Miami".

Outro obstáculo a ser driblado é a resistência dos Estados Unidos em receber eventos de outras confederações. Em outubro, o presidente da US Soccer, Sunil Gulati, declarou que só abriria exceção em situações de emergência, como desastres naturais. 

Em setembro deste ano, a Conmebol mudou drasticamente o calendário da Libertadores. O torneio, que nos últimos muitos anos era disputado apenas no primeiro semestre de cada ano, passou a ser disputado ao longo de todo o ano - de fevereiro a novembro, com final perto do Mundial de Clubes da Fifa.

Ao pacote de mudanças anunciado em setembro, seguiu-se a desistência dos clubes mexicanos - o que abriu mais três vagas para clubes sul-americanos. O que fazer com esses três lugares e decidir formato e local das finais estão na pauta dos encontros de Montevidéu.

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