Galo empata com a Ponte e consegue classificação heroica em Campinas

(Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
O Atlético se tornou o time das missões impossíveis do Brasil. Assim como aconteceu na Copa Libertadores de 2013 e na Copa do Brasil de 2014, o Galo buscou uma nova classificação heroica na noite desta quarta-feira, mais uma vez no torneio de tiro curto. Em partida movimentada no Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), o time mineiro empatou por 2 a 2, resultado necessário para conseguir avançar às quartas de final.
Apoiada pela ligeira vantagem na primeira partida, no mês passado, no Mineirão, a Ponte Preta entrou em campo com uma postura defensiva, esperando o Atlético. E foi assim que o time do técnico Eduardo Baptista atuou: organizado na defesa, aguardando o Galo, e saindo com velocidade para os contra-ataques.
O modo como a equipe paulista jogou funcionou até certo tempo: a equipe de Campinas saiu vencendo por 2 a 0. Mas, no segundo tempo, Lucas Pratto e Robinho conseguiram empatar e levaram o Galo para as quartas.
As equipes agora voltam suas atenções para o Campeonato Brasileiro. O Atlético recebe o Internacional, no domingo, no Independência e precisa da vitória para seguir sonhando com o titulo. Já a Ponte Preta vai até a Arena da Baixada para encontrar o Atlético-PR, adversário direto da Macaca no meio da tabela.
Ponte aposta nos contra-ataques e abre o placar no início
A Ponte Preta iniciou a partida segurando bem a defesa, fazendo uma forte marcação, não deixando os meias atleticanos atuarem e forçando a ligação direta. O Galo caía na pilha da Macaca e não conseguia render nos primeiros minutos. Para tentar abrir espaços, Robinho saiu pra buscar o jogo e tentar resolver.
Não adiantou. A Macaca, fechadinha, aproveitou a tentativa atleticana para roubar a bola e ser mortal. Com um contra-ataque veloz, Roger recebeu a bola na cara com Victor e finalizou bem para marcar o primeiro tento.
Na jogada seguinte, a Ponte voltou a repetir a jogada, mas desta vez o Galo estava atento. Sem o resultado a seu favor, o Atlético se mandou para o ataque e, com apenas três passes rápidos, a Macaca chegou no ataque, mas encontrou Fábio Santos para salvar.
A metade do primeiro tempo se mostrava assustadora para o Atlético: o time de Marcelo Oliveira precisava fazer pelo menos um gol para levar a decisão para os pênaltis, mas encontrava a Ponte fechada e sofria com os contra-ataques.
Após os 25 minutos, o Atlético passou a dominar a partida, mas não oferecia perigo algum ao gol defendido por Aranha. A Ponte, embora não tivesse a posse de bola, se comportava bem em campo e não corria riscos – tendo em vista, sobretudo, que tinha o placar a seu favor.
Aos 35, o Atlético conseguiu construir sua melhor jogada, com participações de Robinho e Lucas Pratto, mas o goleiro Aranha ficou com a bola tranquilamente. As chegadas mostravam que o Galo era melhor em campo e começava a conseguir criar mais.
Galo faz milagre
A Ponte voltou forte, querendo decidir a partida. Aproveitando cenário parecido da etapa inicial, em novo contra-ataque, Felipe Azevedo acertou um belo chute para ampliar o marcador.
O Galo seguia tentando, tinha a posse de bola, mas não adiantava, pois a Ponte Preta tinha a proposta de jogo muito bem trabalhada, e a obediência é um dos fortes da Macaca.
A entrada de Cazares foi mais uma tentativa de Marcelo Oliveira para abrir espaços na defesa da Ponte Preta. A Macaca estava muito fechada e o Atlético buscava penetrar na defesa, tendo também Robinho nas tentativas.
O desenho tático da partida, porém, seguiu o mesmo durante o segundo tempo. As alterações atleticanas pouco surtiram efeito, a Macaca seguia fechada e aproveitando os contra-ataques perigosos. O Galo dominava a posse de bola, virando de um lado para o outro, sem conseguir achar espaços.
Aos 29, para colocar fogo na partida, após brigar muito no meio de campo, o Atlético conseguiu um dos poucos momentos de vacilo da Ponte. Hyuri recuperou a bola no meio, deixou para Cazares e entregou para Pratto. Com muita categoria, o argentino tirou do goleiro e diminuiu.
Aos 32, em busca do resultado, o Galo foi pra cima. Em cruzamento na área, Junior Urso chutou forte e Aranha fez boa defesa.
O modo frio de atuação da Ponte Preta, no entanto, acabou aos 40 do segundo tempo. Isso porque a bola sobrou para Robinho, o artilheiro do Galo no ano, e ele não desperdiçou, chutou forte e colocou o Atlético nas quartas.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 2 X 2 ATLÉTICO-MG
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 21 de setembro de 2016, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (SC) e Carlos Berkenbrock (SC)
Cartões Amarelos: Elton e Jeferson (Ponte Preta)
GOLS:
PONTE PRETA: Roger, aos 13 do primeiro tempo, e Felipe Azevedo, aos dois do segundo tempo
ATLÉTICO: Lucas Pratto, aos 29 do segundo tempo, e Robinho, aos 40 do segundo tempo
PONTE PRETA: Aranha; Nino Paraíba (Wellington Paulista), Fábio Ferreira, Antônio Carlos e Reinaldo; João Vitor, Maycon e Thiago Galhardo (Breno Lopes); Clayson, Felipe Azevedo (Jeferson) e Roger.
Técnico: Eduardo Baptista
ATLÉTICO-MG: Victor; Carlos César, Léo Silva, Erazo e Fábio Santos; Rafael Carioca (Dátolo) e Júnior Urso; Otero (Cazares), Clayton (Hyuri), Robinho e Pratto
Técnico: Marcelo Oliveira

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Orientada pelo Flu a se afastar da web, Ingrid diz:"Quero ser vista como atleta"

10 ARGUMENTOS QUE OS FLAMENGUISTAS USAM APÓS PASSAR VERGONHA NO FUTEBOL

Guia do Mundial: Nacional joga pela Chape e divide atenção com o Real