Estádios do Equador começam a eliminar redes perimetrais
A remoção de cercas perimetrais nos estádios da primeira divisão do futebol equatoriano teve início em meados do ano passado. A Federação de Futebol do Equador (FEF) acolheu a sugestão da Fifa para que os jogos sejam disputados em estádios sem rede de proteção.
Portanto, a regulamentação que obrigava os clubes a por telas em seus palcos foi modificada, explica Ramiro Padilla, presidente da Comissão de Palcos Esportivos da FEF. O país tem 16 estádios habilitados para o futebol profissional (séries A e B). Em alguns também se disputam jogos da segunda categoria.
Deportivo Cuenca foi o primeiro clube que tirou as malhas de seu estádio, Alejandro Serrano Aguilar. O Olímpico Atahualpa também as retirou. O renovado George Capwell foi remodelado sem malhas. O Christian Benitez, desde a sua abertura em 2014, não conta com essas ferramentas. Na Casa Branca, o Monumental de Barcelona e Gonzalo Pozo Ripalda, o processo de remoção das redes de arame tem sido gradual.
Isto por recomendação da Comissão de Palcos. Na casa da Liga começaram a remoção em 25 de agosto. Diego Castro, gerente de marketing da LDU, explica que posteriormente as malhas serão retiradas da geral norte e sul. Para isso, será analisado o comportamento dos torcedores, especialmente aqueles que ficam na parte sul. Castro reconhece que esta nova medida significa um maior controle dos fãs de clubes. Mas ele está otimista.
"Na Colômbia puderam remover as malhas, embora tenham um futebol de perigo maior. Os fãs têm que entender que não só se trata evitar uma invasão na quadra ou de jogar objetos. Além disso, devemos cuidar da nossa casa", diz Castro. Para intensificar o controle, Liga estendeu seu circuito de câmaras de televisão em Ponciano. Com isso, será monitorado mais de perto os fãs que poderiam gerar incidentes. O clube também realizou uma campanha para evitar incidentes.
No Monumental, foram retiradas as redes de preferência e arquibancadas. Estão pendentes os setores das gerais. E os outros estádios? A Comissão de Palcos insistiu em que o processo é gradual. "Primeiro, um estudo é realizado, em seguida, aplica-se a sugestão da FIFA", disse Padilla. As penalidades para os fãs que invadem um campo variam desde horas de trabalho comunitário, até a proibição de entrada aos estádios. O torcedor que pisou no campo do Atahualpa para abraçar Neymar, em 1 de setembro, foi punido financeiramente.
(Fonte: El Comercio)
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