Em meio à crise, Palmeiras tenta blindar festa do centenário contra protestos

Torcida organizada do Palmeiras faz protesto em frente à casa de Paulo Nobre

Em meio à má fase, o Palmeiras comemora nesta terça-feira o seu centenário, com uma grande festa que espera cerca de 2 mil convidados, em uma badalada casa de shows de São Paulo. Com comes e bebes à vontade, e outras atrações ainda não reveladas, o clube tem apenas uma preocupação: de que o evento seja marcado por protestos por causa do péssimo momento do time dentro de campo, que se livrou nesta rodada da zona de rebaixamento.
Sabendo desta possibilidade, a diretoria tenta de alguma forma blindar o aniversário de 100 anos, para que, pelo menos nesta data, a crise seja esquecida. Apesar das manifestações em sua casa, o presidente Paulo Nobre afirmou que não teme por sua segurança, mas quer zelar por todos os patrimônios do alviverde.
"Preocupação sempre tem. É uma coisa natural. Eu sou presidente de uma grande instituição. Tem momentos que você agrada tanto e momentos que você não agrada nada. Com a minha segurança, eu fico absolutamente tranquilo. Há pessoas cuidando dela. Não me preocupo nem um pouco", disse Paulo Nobre, antes da partida contra o Coritiba, neste sábado.
"Sobre as manifestações da torcida, vamos trabalhar pensando nisso. Quando ela acontece, eu trabalho de forma natural. O aniversário tem de ser comemorado, é um momento muito especial. Vamos saber trabalhar se houver algum problema. A torcida tem sempre razão, desde que seja sem violência", completou.
Além das torcidas organizadas do lado de fora, há ainda informações de que os próprios conselheiros estejam preparando algo para o lado de dentro. A cúpula palestrina tenta descobrir se há de fato algo sendo planejado e vai trabalhar para que não aconteça nada desse tipo.
Há cerca de duas semanas, palmeirenses foram em frente à casa de Paulo Nobre, em Cotia, com faixas para protestar contra a péssima fase do time e a falta de planejamento.