Libertadores: caldeirão e "vovô" goleador são os perigos do Colo-Colo
Carrasco do Botafogo em 1973, time tem 32 participações na competição, conquistou na última semana a Copa do Chile e tem o artilheiro Estebán Paredes como referência
A sorte foi lançada no sorteio desta quarta-feira, e o Botafogo não terá vida fácil na Libertadores. Para chegar à fase de grupos, o Alvinegro terá de passar por dois adversários, em jogos de ida e volta. O primeiro deles é o Colo-Colo, carrasco do time carioca nas semifinais de 1973, quando o Glorioso realizou sua melhor campanha na competição.
- Não vejo nada tão complicado assim. Acho que fazer a primeira partida em casa, com o Nilton Santos já customizado, abrir a Libertadores na nossa casa, vai ser muito importante. Estou animado. Acho que já no primeiro confronto temos a chance de fazer um placar que nos garanta no jogo de volta lá no Chile. E aí é olhar para o próximo adversário. É um trabalho interessante, mas estou animado e confiante - analisou o presidente Carlos Eduardo Pereira, representante do Botafogo no sorteio em Assunção, no Paraguai.
- Não vejo nada tão complicado assim. Acho que fazer a primeira partida em casa, com o Nilton Santos já customizado, abrir a Libertadores na nossa casa, vai ser muito importante. Estou animado. Acho que já no primeiro confronto temos a chance de fazer um placar que nos garanta no jogo de volta lá no Chile. E aí é olhar para o próximo adversário. É um trabalho interessante, mas estou animado e confiante - analisou o presidente Carlos Eduardo Pereira, representante do Botafogo no sorteio em Assunção, no Paraguai.
Tradicional clube chileno, o Colo-Colo é o maior campeão chileno (30 títulos) e única equipe do país a conquistar a Libertadores, em 1991. Mas como anda a equipe de Santiago? O GloboEsporte.com apresenta abaixo um pouco da história e os perigos da equipe chilena.
Esteban Paredes comemora gol do Colo-Colo marcado diante do goleiro Victor do Atlético-MG (Foto: Reuters)
Como terminou 2016 e como inicia 2017?
O Colo-Colo terminou o Campeonato Chileno em 5º, mas conquistou as três edições anteriores da competição. O momento é bom. O time de Santiago venceu os últimos três jogos na competição e, na semana passada, sagrou-se campeã da Copa do Chile com uma goleada por 4 a 0 sobre o Everton. O ex-treinador do San Lorenzo, o argentino Pablo Adrián, 42 anos, é o treinador da equipe.
Destaque:
É bom o Botafogo ficar atento a Estebán Paredes. O centroavante, de 36 anos, é o principal jogador do Colo-Colo. Nas últimas 21 partidas, o camisa 7 deu seis assistências e marcou 18 gols. Dois deles contra o Everton, na decisão da Copa do Chile. O desempenho levou o Colo-Colo a renovar com Paredes por mais um ano. Segundo a imprensa local, com um belo reajuste salarial. Paredes participou da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, e foi titular da seleção chilena em dois jogos.
Um velho conhecido do futebol carioca joga no Colo-Colo. Campeão brasileiro em 2009 e jogador do Flamengo entre 2008 e 2011, Gonzalo Fierro é titular da equipe chilena.
Histórico em Libertadores
Histórico em Libertadores
O Colo-Colo é a sétima equipe com mais participações em Libertadores. No total, o clube disputou 32 vezes a competição. A primeira decisão aconteceu em 1973, quando, curiosamente, eliminou o Botafogo nas semifinais, com uma vitória por 2 a 1 no Rio de Janeiro. Jairzinho, filho de Jair Ventura, esteve em campo naquele dia. Na decisão, no entanto, a equipe chilena perdeu o título para o Independiente.
A maior glória aconteceu em 1991. Sob o comando do técnico croata Mirko Jozic, o Colo-Colo fez uma competição memorável, passando por adversários como Nacional (URU) e Boca Júniors até bater o Olímpia na decisão.
Estádio
Estádio
Estádio Monumental se torna um caldeirão em jogos do Colo-Colo (Foto: Adilson Teixeira Barros)
O Colo-Colo manda seus jogos no Estádio Monumental de Santiago, o mais tradicional do Chile. O estádio é grande, tem capacidade para mais de 47 mil pessoas, mas funciona como um caldeirão.
Além do fanatismo da torcida do "El Cacife", o Monumental tem como característica a proximidade do campo das arquibancadas, que contam com o desenho de um índio, mascote do Colo-Colo.
Logística de viagem:
Se o Botafogo tem um adversário duro pela frente, o torcedor alvinegro não pode reclamar da logística para acompanhar o time em Santiago. Há voos diretos, e o tempo de viagem entre Rio de Janeiro e a capital chilena é de aproximadamente 3h40. A cidade oferece boas opções de turismo, hotéis e restaurantes.
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