Guia do Mundial: Nacional joga pela Chape e divide atenção com o Real
Time colombiano promete homenagem aos brasileiros em caso de título no Japão
O Mundial de Clubes da Fifa chega na sua 13ª edição com um desafio esportivo bem parecido dos torneios passados: todos de olho em uma possível final contra um gigante europeu. Nesse caso, o Real Madrid, atual campeão da Champions League que desembarca na Ásia com Cristiano Ronaldo, Benzema, Modric, Toni Kroos, entre outros. Porém, se o Brasil não terá um representante para torcer, a missão de "representar" o futebol pentacampeão do mundo será do Atlético Nacional. O time colombiano, campeão da Copa Libertadores, ganhou os corações dos brasileiros ao render uma série de homenagens para as vítimas da tragédia do voo da Chapecoense, que caiu com a delegação e vários jornalistas quando chegava em Medellín para a disputa do jogo de ida da final da Copa Sul-Americana. A primeira partida do Mundial será nesta quinta-feira, entre Kashima Antlers e Auckland City.
Por outro lado, algumas equipes correm por fora e esperam "aprontar" para cima do Real e até do Atlético Nacional. Campeão asiático, o Jeonbuk volta a disputar a competição após dez anos. O rival na semifinal será o América do México, tradicional clube que comemora seu o centenário. Da África do Sul vem o Mamelodi Sundowns, sonhando repetir os feitos de TP Mazembe e Raja Casablanca, representantes africanos que já chegaram na decisão do Mundial. Kashima Antlers, campeão japonês, entrou como time do país-sede. E o Auckland City é o vencedor da Oceania.
SEDES
Estádio Internacional de Yokohama é o palco da final do Mundial de Clubes da Fifa (Foto: Getty Images)
O Mundial deste ano terá exatamente as mesmas sedes da edição passada: Osaka e Yokohama. Terceira maior cidade do Japão, Osaka continuará sendo a coadjuvante do torneio, abrigando a semifinal que terá o Atlético Nacional, as duas partidas de quartas de final, além da disputa do quinto lugar. Desta vez, porém, o palco dos confrontos será o estádio Suita City (casa do Gamba Osaka), que substitui o Estádio de Nagai (do Cerezo) e tem como bandeira a tecnologia para o uso de energia renovável, usando painéis solares. A mudança faz com que a capacidade de público caia de 47.816 lugares para 39.694 assentos.
Cidades de Osaka e Yokohama serão as sedes do Mundial de Clubes (Foto: Reprodução/Site oficial da Fifa)
Com arquitetura peculiar e uma bela paisagem composta por sua baía, Yokohama, segunda maior cidade do Japão, seguirá como o tradicional palco da decisão do Mundial. O Estádio Internacional, que abrigou a final da Copa do Mundo de 2002 e possui capacidade para 72.370 pessoas, terá novamente o Real Madrid em suas instalações 14 anos depois de ser o cenário da conquista merengue diante do Olimpia, do Paraguai. Além da semifinal que já tem o time espanhol confirmado e da grande final, a cidade também abrigará a disputa do terceiro lugar.
CAMPEÕES
Corinthians foi o último time brasileiro a ser campeão Mundial de Clubes, em 2012 (Foto: Getty Images)
Em 2016, o Mundial pode ter seu oitavo campeão diferente, desde que a Fifa passou a organizar a competição - caso o Real Madrid não confirme o seu favoritismo. Na primeira edição com a entidade à frente, realizada no Brasil, o Corinthians foi o vencedor depois de superar o Vasco. Após quatro edições, a Fifa voltou a gerir o torneio em 2005, quando o Mundial ganhou seu formato atual, com representantes de todos os continentes. Desde então, os vencedores foram São Paulo (2005), Internacional (2006), Milan (2007), Manchester United (2008), Barcelona (2009, 2011 e 2015), Inter de Milão (2010), Corinthians (2000 e 2012), Bayern de Munique (2013) e Real Madrid (2014).
REAL MADRID - ESPANHA
Galáctico, milionário e cheio de astros. Esse é o Real Madrid que chega para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa como o grande favorito ao título. Não é para menos, pois o técnico Zidane terá à sua disposição Cristiano Ronaldo, Benzema, Modric, Casemiro, entre outros. A vaga na competição do Japão veio após a conquista da 11ª taça da Liga dos Campeões, quando o time venceu o Atlético de Madrid na decisão por pênaltis e comemorou a taça.
Real Madrid comemora o 11º título da Liga dos Campeões, que garantiu vaga no Mundial (Foto: AFP)
O ano é especial para o grande astro da equipe, Cristiano Ronaldo, que pode fechar um triplete com três dos mais importantes títulos que um jogador pode conquistar. Ele já levou a Champions League pelo Real Madrid e a Eurocopa por Portugal. Agora tem a chance de conquistar pela segunda vez o Mundial de Clubes da Fifa, torneio que comemorou em 2014 após vitória por 2 a 0 sobre o San Lorenzo na final disputada em Marrakech, no Marrocos.
Cristiano Ronaldo é o grande astro do Real (Foto: AFP)
O ano do Real Madrid está sendo sensacional. Vale lembrar que Zidane assumiu em janeiro, no lugar do demitido Rafa Benítez. Levou os galácticos ao título da Champions League. Na temporada 2016/17, o time lidera o Campeonato Espanhol com 34 pontos, seis a mais do que o Barcelona. Na atual edição da Liga dos Campeões, os madrilenhos estão classificados às oitavas de final. Ocupam a segunda posição no Grupo F com 11 pontos, e nesta quarta-feira enfrentam o Borussia Dortmund na briga para avançar na primeira colocação. O GloboEsporte.com acompanha a partida em tempo real às 17h45 (de Brasília).
Com 33 jogos de invencibilidade em 2016, o Real Madrid não terá no Japão o galês Bale. Machucado, o atacante passou por uma cirurgia no tornozelo direito e deve ficar pelo menos dois meses afastado dos gramados. O meia alemão Toni Kroos está na lista que vai disputar o Mundial, porém se recupera de uma fratura no pé direito e ainda não tem presença confirmada na estreia da equipe no dia 15, contra o vencedor da partida entre Jeonbuk e América do México. Os brasileiros Danilo, Marcelo e Casemiro estão entre os convocados pelo técnico Zidane.
Com 33 jogos de invencibilidade em 2016, o Real Madrid não terá no Japão o galês Bale. Machucado, o atacante passou por uma cirurgia no tornozelo direito e deve ficar pelo menos dois meses afastado dos gramados. O meia alemão Toni Kroos está na lista que vai disputar o Mundial, porém se recupera de uma fratura no pé direito e ainda não tem presença confirmada na estreia da equipe no dia 15, contra o vencedor da partida entre Jeonbuk e América do México. Os brasileiros Danilo, Marcelo e Casemiro estão entre os convocados pelo técnico Zidane.
Elenco:
Goleiros: Casilla, Keylor Navas (Costa Rica) e Yañez
Defensores: Carvajal, Coentrão (Portugal), Danilo (Brasil), Marcelo (Brasil), Nacho, Pepe (Portugal), Sergio Ramos, Varane (França)
Meio-campistas: Asensio, Casemiro (Brasil), Isco, James Rodríguez (Colômbia), Kovacic (Croácia), Kroos (Alemanha), Lucas Vázquez e Modric (Croácia)
Atacantes: Benzema (França), Cristiano Ronaldo (Portugal), Mariano e Morata
Técnico: Zinedine Zidane (França).
Defensores: Carvajal, Coentrão (Portugal), Danilo (Brasil), Marcelo (Brasil), Nacho, Pepe (Portugal), Sergio Ramos, Varane (França)
Meio-campistas: Asensio, Casemiro (Brasil), Isco, James Rodríguez (Colômbia), Kovacic (Croácia), Kroos (Alemanha), Lucas Vázquez e Modric (Croácia)
Atacantes: Benzema (França), Cristiano Ronaldo (Portugal), Mariano e Morata
Técnico: Zinedine Zidane (França).
ATLÉTICO NACIONAL - COLÔMBIA
Os dias duros vividos pelo Atlético Nacional desde a semana passada, com o acidente envolvendo o avião que levava a Chapecoense para enfrentar a equipe da Colômbia, modificaram o peso da viagem verdolaga ao Japão para a disputa do Mundial de Clubes. Se antes da tragédia de terça-feira os colombianos iriam ao torneio como uma espécie de coadjuvante de luxo do grande favorito Real Madrid, agora eles desembarcarão do outro lado do mundo mais ao centro dos holofotes – buscando um título heroico em homenagem ao clube brasileiro.
Atacante Borja, do Atlético Nacional, comemora a conquista da Copa Libertadores da América (Foto: AFP)
Vivendo um ano fantástico, com a conquista irrepreensível da Taça Libertadores, o vice-campeonato da Copa Sul-Americana (o título foi concedido à Chape) e na disputa pelo título colombiano, o Nacional já tinha o Mundial de Clubes como um sonho a ser concretizado – assim como todas as equipes da América do Sul que têm a oportunidade de jogar o torneio. Mas a promessa de dedicar uma possível conquista aos 71 mortos no acidente do dia 29 de novembro alçou a disputa pela taça a uma obsessão, que será compartilhada por todos os brasileiros e por outros cantos do planeta. Hoje, o Nacional pode se considerar um dos clubes mais queridos do mundo, batendo de frente com o próprio Real.
Time colombiano promete fazer homenagem para a Chapecoense em caso de título mundial (Foto: AFP)
Dentro de campo, quem terá a missão de buscar a conquista histórica será uma equipe que mostrou-se muito regular ao longo de 2016. Sob o comando do experiente Reinaldo Rueda - ex-técnico de Colômbia, Equador e Honduras -, os Verdolagas souberam enfrentar uma sequência que chegará a 80 jogos antes do Mundial, mantendo o bom nível – foram apenas 10 derrotas no período. Na campanha vitoriosa na Libertadores, que garantiu a vaga para o Mundial, foram 10 vitórias, três empates e uma derrota, que garantiram ao clube o feito de ser o campeão sul-americano com mais pontos conquistados na história (33).
Neste caminho, destacaram-se peças-chave do elenco como os meias Guerra e o atacante Miguel Borja, que chegou ao clube em julho e foi decisivo na semifinal, contra o São Paulo, e na decisão, contra o Independente del Valle. Nem a perda da joia Marlos Moreno, que rumou para o City, ou do meia Mejía, que foi jogar no León, do México, abalaram a trajetória do time na temporada histórica. Para o desfecho perfeito, o Nacional precisa superar quem passar do confronto entre Mamelodi Sundowns e o vencedor de Kashima Antlers x Auckland City.
Elenco:
Goleiros: Armani (Argentina), Bonilla e Vargas
Defensores: Aguilar, Bocanegra, Charales, Díaz, Najera e Velasco
Meio-campistas: Arias, Bernal, Blanco, Guerra (Venezuela), Mateus, Macnelly Torres e Nieto
Atacantes: Berrio, Borja, Ibarguen, Miller (Panamá), Mosquera, Rescaldani (Argentina) e Rodríguez
Técnico: Reinaldo Rueda.
Neste caminho, destacaram-se peças-chave do elenco como os meias Guerra e o atacante Miguel Borja, que chegou ao clube em julho e foi decisivo na semifinal, contra o São Paulo, e na decisão, contra o Independente del Valle. Nem a perda da joia Marlos Moreno, que rumou para o City, ou do meia Mejía, que foi jogar no León, do México, abalaram a trajetória do time na temporada histórica. Para o desfecho perfeito, o Nacional precisa superar quem passar do confronto entre Mamelodi Sundowns e o vencedor de Kashima Antlers x Auckland City.
Elenco:
Goleiros: Armani (Argentina), Bonilla e Vargas
Defensores: Aguilar, Bocanegra, Charales, Díaz, Najera e Velasco
Meio-campistas: Arias, Bernal, Blanco, Guerra (Venezuela), Mateus, Macnelly Torres e Nieto
Atacantes: Berrio, Borja, Ibarguen, Miller (Panamá), Mosquera, Rescaldani (Argentina) e Rodríguez
Técnico: Reinaldo Rueda.
KASHIMA ANTLERS - JAPÃO
Time que Zico tornou famoso na década de 1990, como jogador e técnico, o Kashima Antlers chega ao Mundial através da vaga dedicada ao país anfitrião. A equipe conquistou seu lugar ao vencer o Campeonato depois de sete anos de jejum, superando o Urawa Red Diamonds na decisão. Esta será a primeira vez que o clube disputará o torneio, no qual terá como adversário nos playoffs o Auckland City, da Nova Zelândia. Se avançar, pegará o Mamelodi Sundowns, da África do Sul, nas quartas de final – em confronto que dará vaga na semifinal em que o Atlético Nacional já está garantido.
Kashima Antlers ganha o Japonês e disputará o Mundial de Clubes como representante do país-sede (Foto: AFP)
O grande destaque da equipe é o meia Kanakazi, que já atuou nas ligas de Portugal e Alemanha, e hoje comanda o time japonês. O meia é o artilheiro do Kashima na temporada, com 13 gols e sete assistências. Outra peça-chave do elenco é o goleiro Sogahata, de 37 anos, que foi formado no clube e jamais defendeu outra equipe em sua carreira. Há dois brasileiros no time japonês: o jovem defensor Bueno, que iniciou sua carreira no país, e o volante Fabrício, que teve rápida passagem pelo Botafogo em 2011, e fez passou quatro anos no futebol português.
Elenco:
Goleiros: Kawamata, Kushibiki e Sogahata
Defensores: Bueno (Brasil), Daigo, Ito, Seok Ho (Coreia do Sul), Shoji, Shuto e Ueda
Meio-campistas: Endo, Fabricio (Brasil), Hirato, Misao, Mu, Nagaki, Nakamura, Ogasawara, Shibasaki, Shoma e Taro
Atacantes: Akasaki e Yuma
Técnico: Masatada Ishii.
Elenco:
Goleiros: Kawamata, Kushibiki e Sogahata
Defensores: Bueno (Brasil), Daigo, Ito, Seok Ho (Coreia do Sul), Shoji, Shuto e Ueda
Meio-campistas: Endo, Fabricio (Brasil), Hirato, Misao, Mu, Nagaki, Nakamura, Ogasawara, Shibasaki, Shoma e Taro
Atacantes: Akasaki e Yuma
Técnico: Masatada Ishii.
JEONBUK MOTORS - COREIA DO SUL
Leonardo (esq.) e Ricardo Lopes (dir.), destaques brasileiros do Jeonbunk (Foto: Ricardo Lopes/Arquivo Pessoal)
O Jeonbuk Motors disputará o Mundial de Clubes pela segunda vez em sua história em 2016, 10 anos depois de fazer sua estreia na competição. A equipe da Coreia do Sul estará no torneio depois de conquistar a Liga dos Campeões da Ásia, superando o Al Ain, dos Emirados Árabes, na decisão - e tentará melhorar a campanha que teve em 2006, quando superou o Auckland City nos playoffs, mas perdeu nas quartas de final para o América do México, novamente seu adversário neste ano.
Os dois grandes destaques da equipe sul-coreana na temporada são brasileiros: os atacantes Leonardo, que tem 12 gols na temporada e marcou duas vezes na decisão da Champions, e Ricardo Lopes, artilheiro do time no ano, com 13 gols. Há, ainda, outro brasuca no elenco, o também atacante Edu.
Elenco:
Elenco:
Goleiros: Byeonggeun, Jungnam e Teaho
Defensores: Changsoo, Chulsoon, Hando, Hyungil, Jongeun, Kyubaek, Wonjae e Youngchan
Meio-campistas: Bokyung, Hyuk, Hyunmin, Jaesung, Kyowon, Mooyul, Leonardo (Brasil) e Yunho
Atacantes: Donggook, Edu (Brasil), Jongho e Shinwook
Técnico: Kanghee Choi.
Defensores: Changsoo, Chulsoon, Hando, Hyungil, Jongeun, Kyubaek, Wonjae e Youngchan
Meio-campistas: Bokyung, Hyuk, Hyunmin, Jaesung, Kyowon, Mooyul, Leonardo (Brasil) e Yunho
Atacantes: Donggook, Edu (Brasil), Jongho e Shinwook
Técnico: Kanghee Choi.
AMÉRICA DO MÉXICO
América pode pegar o Real na semifinal (Foto: Reuters)
Maior campeão nacional, time de maior torcida do México e comemorando seu centenário. Motivos não faltam para o América do México chegar empolgado para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa. A estreia da equipe será contra o Jeonbuk, no dia 11, em Osaka. A equipe também está classificada para a final do torneio Apertura do Campeonato Mexicano. Assim que voltar do Japão, os jogadores terão dois jogos pela frente para fechar o ano com chave de ouro. O adversário na decisão será o Tigres nos dias 22 e 25. Será o presente de Natal dos torcedores, promessa feitas pelos jogadores.
O América do México vai ao Japão com um destaque brasileiro, o meia William da Silva. Aos 30 anos, ele marcou na semifinal do torneio Apertura, na vitória por 2 a 0 sobre o Necaxa, e acabou eleito o melhor em campo. O capitão da equipe é um velho conhecido da torcida do Flamengo, o meia argentino Sambueza. Ele jogou no clube brasileiro em 2008. Outro destaque é o experiente atacante Oribe Peralta, de 32 anos.
Elenco:
Goleiros: González, Leon e Muñoz
Defensores: Aguilar, Alvarado (Estados Unidos), Alvarez (México), Buron, Goltz (Argentina), Mares, Pimentel, Samudio (Paraguai) e Valdéz (Paraguai)
Meio-campistas: Guemez, Martínez (Paraguai), Guerrero, Ibarra (Equador), Sambueza (Argentina) e William (Brasil)
Atacantes: Arroyo (Equador), Oribe Peralta, Quintero (Colômbia), Romero (Argentina) e Rosel;
Técnico: Ricardo la Volpe (Argentina).
Defensores: Aguilar, Alvarado (Estados Unidos), Alvarez (México), Buron, Goltz (Argentina), Mares, Pimentel, Samudio (Paraguai) e Valdéz (Paraguai)
Meio-campistas: Guemez, Martínez (Paraguai), Guerrero, Ibarra (Equador), Sambueza (Argentina) e William (Brasil)
Atacantes: Arroyo (Equador), Oribe Peralta, Quintero (Colômbia), Romero (Argentina) e Rosel;
Técnico: Ricardo la Volpe (Argentina).
MAMELODI SUNDOWNS - ÁFRICA DO SUL
Com o sonho de repetir os feitos dos times africanos TP Mazembe e Raja Casablanca, que disputaram a final do Mundial de Clubes em 2010 e 2013, respectivamente, o Mamelodi Sundowns chega ao Japão credenciado pelo título da Liga dos Campeões da África.
"Os brasileiros": Mamelodi Sundowns foi o campeão da Liga dos Campeões da África de 2016 (Foto: Reuters)
O Mamelodi Sundowns é uma das equipes mais tradicionais do futebol sul-africano, sendo o maior vencedor da liga nacional com sete títulos, além de ser o atual campeão do torneio. Kaizer Chiefs e Orlando Pirates, outros importantes clubes, têm quatro conquistas da Série A. Os troféus e a hegemonia no país fazem do clube uma potência, mas o apelido é que deixa o time ainda mais conhecido pelo mundo: "os brasileiros", por conta das cores verde e amarela da camisa.
A equipe conta com um brasileiro, o zagueiro Ricardo Nascimento. Ele deixou claro que a equipe tem totais condições de surpreender, mas lembra que a competição é muito difícil. A estreia do Mamelodi Sundowns será contra o vencedor do jogo entre Kashima Antlers e Auckland City, no dia 11, em Osaka. Caso vença seu duelo, o time sul-africano terá a chance de enfrentar o Atlético Nacional na semifinal do Mundial de Clubes.
A equipe conta com um brasileiro, o zagueiro Ricardo Nascimento. Ele deixou claro que a equipe tem totais condições de surpreender, mas lembra que a competição é muito difícil. A estreia do Mamelodi Sundowns será contra o vencedor do jogo entre Kashima Antlers e Auckland City, no dia 11, em Osaka. Caso vença seu duelo, o time sul-africano terá a chance de enfrentar o Atlético Nacional na semifinal do Mundial de Clubes.
Elenco:
Goleiros: Mweene (Zâmbia), Onyango (Uganda) e Sandilands
Defensores: Arendse, Langerman, Mashaba, Mbekile, Nthethe, Ricardo Nascimento (Brasil), Soumahoro (Costa do Marfim) e Siyanada Zwane
Meio-campistas: Dolly, Kekana, Laffor (Libéria), Mabunda, Modise, Mohomi, Morena, Vilakazi, Tau e Themba Zwane
Atacantes: Castro (Colômbia) e Billiat (Zimbábue)
Técnico: Pitso Mosimane.
Defensores: Arendse, Langerman, Mashaba, Mbekile, Nthethe, Ricardo Nascimento (Brasil), Soumahoro (Costa do Marfim) e Siyanada Zwane
Meio-campistas: Dolly, Kekana, Laffor (Libéria), Mabunda, Modise, Mohomi, Morena, Vilakazi, Tau e Themba Zwane
Atacantes: Castro (Colômbia) e Billiat (Zimbábue)
Técnico: Pitso Mosimane.
AUCKLAND CITY - NOVA ZELÂNDIA
Auckland City comemora o título da Champions da Oceania diante do Team Wellington (Foto: Facebook)
Fundado em 2004, o Auckland City tem apenas 12 anos, mas é o recordista de participações em Mundiais. Octacampeão da Champions da Oceania, o time da Nova Zelândia está a caminho de sua oitava participação no torneio. Quase sempre fazendo figuração, é bem verdade, mas em 2014 venceu três jogos e terminou em terceiro lugar. Poderia ter ido ainda mais longe se não fosse um gol do San Lorenzo na prorrogação que eliminou a equipe na semifinal que poderia leva-la à grande final contra o Real Madrid.
Para tentar repetir o feito, o Auckland City vai abrir a competição em duelo contra o anfitrião Kashima Antlers, nesta quinta. Se vencer, encara o Mamelodi Sundowns nas quartas, em duelo na mesma chave do Atlético Nacional. Em um time semi-amador, o grande trunfo da equipe é o zagueiro veterano Ivan Vicelich, no clube desde 2010, ano em que disputou a Copa do Mundo com a Nova Zelândia (única seleção invicta na África do Sul). Repetindo as últimas edições, o espanhol Ramon Tribulietx segue à frente da equipe.
Elenco:
Goleiros: Danyon Drake, Spoonley e Zubikarai (Espanha);
Defensores: Berlanga (Espanha), Cooper, Dordevic (Sérvia), Edge, Kim (Coreia do Sul), Takuya (Japão), Vicelich e White (Inglaterra)
Meio-campistas: Bilen (Croácia), Lewis, Moreira (Portugal), Raniga, Reid Drake, Riera (Espanha), Rogers (Inglaterra) e Tavano (Itália)
Atacante: Berry, De Vries, Lea'Alafa (Ilhas Salomão) e Tade (Argentina)
Técnico: Ramon Tribulietx (Espanha).
Defensores: Berlanga (Espanha), Cooper, Dordevic (Sérvia), Edge, Kim (Coreia do Sul), Takuya (Japão), Vicelich e White (Inglaterra)
Meio-campistas: Bilen (Croácia), Lewis, Moreira (Portugal), Raniga, Reid Drake, Riera (Espanha), Rogers (Inglaterra) e Tavano (Itália)
Atacante: Berry, De Vries, Lea'Alafa (Ilhas Salomão) e Tade (Argentina)
Técnico: Ramon Tribulietx (Espanha).
MUNDIAL, UM NOVO FORMATO
A Fifa decidiu organizar um Mundial de Clubes a partir de 2000, no Brasil, com critérios de classificação e campeões continentais na disputa. Na primeira edição, o Corinthians foi o campeão após vencer o Vasco na decisão no Maracanã. Antes, era considerado o Mundial o chamado Torneio Intercontinental, na qual o vencedor da Copa Libertadores enfrentava o vencedor da Champions League. O projeto iniciado em 2000 parou no tempo, e a entidade só voltou a organizar a competição em 2005, quando o título novamente veio para o Brasil com o São Paulo.
Gianni Infantino, presidente da Fifa, quer mudar o formato de disputa do Mundial de Clubes (Foto: Arnd Wiegmann/Reuters)
Apesar de estar consolidado no calendário do futebol, sendo organizado também no Marrocos e nos Emirados Árabes, o Mundial de Clubes da Fifa é sempre alvo de questionamentos. Muitos apontam que os clubes europeus não dão a mesma importância que os demais. De fato, o torneio é disputado exatamente no meio da temporada no Velho Continente. De olho nesses questionamentos, e visando tornar a competição mais atraente, lucrativa e disputada, o presidente da Fifa, Giani Infantino, já deixou claro que está estudando mudar o formato.
Em entrevista ao jornal “Mundo Deportivo”, Infantino revelou que pretende implementar uma espécie de Champions League Mundial até 2019 com 32 times.
- Sim, por que não (começar já em 2019)? Será como uma Champions mundial de três semanas. Seria disputada na segunda metade de junho, quando todos os torneios já tiverem terminado. E não teremos pressa, vamos considerar a saúde dos jogadores - afirmou.
- Sim, por que não (começar já em 2019)? Será como uma Champions mundial de três semanas. Seria disputada na segunda metade de junho, quando todos os torneios já tiverem terminado. E não teremos pressa, vamos considerar a saúde dos jogadores - afirmou.
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