Jair lamenta lesão de Montillo e resume derrota: “A bola não quis entrar”
O técnico Jair Ventura confessou que se sentiu muito triste com a lesão do meia Montillo logo aos cinco minutos de jogo, nessa segunda-feira. Antes de analisar a atuação da equipe na derrota para o Avaí, o treinador disse que o momento é de grande tristeza pela nova lesão do argentino, classificado pelo treinador como grande jogador e super profissional, mas que não tem dado sorte no clube de General Severiano.
“O Botafogo atravessa uma realidade financeira muito difícil, e o Montillo foi nosso maior investimento. A gente vê o sofrimento dele. Fico muito triste pelo ser-humano”, comentou o técnico.
Nesta terça-feira, Montillo será avaliado pelo departamento médico para saber a gravidade da lesão na panturrilha que o tirou de campo tão cedo. O meia argentino havia voltado a ser opção para Jair Ventura nas últimas semanas, depois de ficar de fora por dois meses.
Na entrevista coletiva, Jair Ventura também afirmou que não pode reclamar dos seus jogadores, que chutaram 29 vezes ao gol e lembrou que o Botafogo teve 67% de posse de bola. “Acho que foi meu jogo com o maior número de finalizações. A bola não quis entrar”, resumiu.
O atacante Rodrigo Pimpão também analisou a derrota para o Avaí e reclamou da forma como o Botafogo iniciou a partida. “Eles vieram para jogar no contra-ataque e conseguiram fazer os gols. Não podemos abaixar a cabeça porque quinta-feira tem uma decisão”, disse o atacante.
Camilo recebeu algumas vaias quando foi substituído no segundo tempo e se mostrou triste com a reação da torcida. O meia disse que ficou seis jogos fora, se recuperando de lesão, mas que não ficou satisfeito por ser derrotado no dia que completou um ano de Botafogo. E pregou uma reação rápida da equipe. “Não podemos abaixar a cabeça. Temos Copa do Brasil e Libertadores pela frente”, lembrou.
Para a partida diante do Atlético-MG, quinta-feira, pela Copa do Brasil, Jair poderá contar com o retorno do zagueiro Joel Carli e do meia João Paulo. A dupla cumpriu suspensão por acúmulo de cartões amarelos.
Filha de Roger é homenageada
Depois de sentir um gol marcado por Roger, seu pai, a menina Giulia, de 11 anos e que é cega, pôde, nessa segunda-feira, sentir o carinho da torcida do Botafogo. Antes da partida contra o Avaí, ela entrou em campo junto com o pai e foi festejada pelos torcedores que gritaram “Olê, olê, olê, olá, Giulia, Giulia”.
Depois de sentir um gol marcado por Roger, seu pai, a menina Giulia, de 11 anos e que é cega, pôde, nessa segunda-feira, sentir o carinho da torcida do Botafogo. Antes da partida contra o Avaí, ela entrou em campo junto com o pai e foi festejada pelos torcedores que gritaram “Olê, olê, olê, olá, Giulia, Giulia”.
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