Lico evita falar sobre Justiça Comum antes de tomar posse na Lusa

Ainda não está garantido que a Portuguesa acionará a Justiça Comum para tentar reverter o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro sofrido pela escalação irregular de Heverton. Nesta segunda-feira, o presidente aclamado Ilídio Lico afirmou que não poderá agir para evitar a queda enquanto não tomar posse no Canindé.
Em entrevista à rádio Jovem Pan, o sucessor de Manuel da Lupa deixou claro que a Lusa ainda não se aventurou na Justiça, mas que alguns torcedores têm se movimentado de maneira independente. O clube só poderá se planejar após a cerimônia de posse de Lico e uma reunião com o departamento jurídico.
“Não é a Portuguesa que está indo para a Justiça comum, é o sócio-torcedor. Eles são inteligentes, que façam o que acharem melhor. A gente não iria para a Justiça Comum, até porque não assumi e nem posso responder essa pergunta sem o parecer do jurídico. Depois disso, se não for prejudicial para a Portuguesa, vamos ver”, esclareceu o futuro mandatário rubro-verde.
O trabalho da nova diretoria, porém, não pode ser voltado exclusivamente à briga judicial contra o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Sem garantias de que reverterá o rebaixamento, a Lusa precisa iniciar a formulação do elenco e terá de agir no mercado com receita bem inferior a que teria se permanecesse na Série A.
“A gente tem que estar preparado para esta realidade. Agora é algo totalmente diferente do que estávamos pensando. Tínhamos alguns nomes para trazer, mas agora teremos de buscar soluções mais caseiras, até porque pegamos um clube ainda com dívidas. Teremos que ter muita criatividade”, alertou Ilídio Lico.

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