Verdão descarta pressa por novo patrocínio para não se desvalorizar
O Palmeiras apresentou nesta terça-feira uma camisa nova completamente sem patrocinadores. E a diretoria não tem pressa para tirar esse aspecto ‘romântico’. Mais do que a “beleza” destacada pelos dirigentes por um uniforme sem marcas maiores que o símbolo, o objetivo é não se desesperar para receber o valor desejado.
“Existe um padrão para times do quilate do Palmeiras, e não queremos sair desse padrão. Se baixarmos muito o nosso padrão, ficará muito difícil voltar ao padrão normal. Por isso, não podemos ter pressa nem deixar bater o desespero. O respeito vem de dentro para fora”, afirmou Paulo Nobre.
Os dirigentes não falam publicamente em números, mas o departamento de marketing deseja algo próximo dos R$ 30 milhões anuais, bem mais do que os R$ 18 milhões pagos pela Kia na última temporada. “São valores altos, não se fecha isso do dia para a noite. E o nosso objetivo é fechar um patrocínio até o fim de 2014”, disse Nobre.
Por um alto valor no ano que vem, quando o clube completará cem anos, a diretoria até aceita receber menos até dezembro. Possibilidades cogitadas que não agradam tanto é um acordo até maio de 2014 ou só para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Até mesmo acordos pontuais podem ocorrer, válidos por um curto período ou mesmo apenas uma partida. Mas essa hipótese é considerada tão descartável que nenhum dirigente acredita que a equipe estreará na Série B no sábado, diante do Atlético-GO, com alguma marca na camisa.
“O patrocínio depende do que o mercado apresenta. Estamos trabalhando faz tempo, colocamos nas propostas todas as técnicas possíveis e imagináveis. Mas não é fácil encontrar patrocinadores que possam pagar uma quantia alta. E não adianta ficar no sobressalto. Temos que aguardar o mercado”, comentou o diretor executivo José Carlos Brunoro.
Fernando Dantas/Gazeta Press
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