Guerra entre CBF e Liga Sul-Minas-Rio chega a famílias de Kalil e ministro


A guerra nos bastidores do futebol brasileiro esbarrou na família de Alexandre Kalil, presidente da Liga Sul-Minas-Rio, e na família do Ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. O filho de Kalil, João, e o filho do ministro, Pedro Martins, estiveram com Kalil na reunião que acabou em discórdia na última semana. 

Um dirigente da CBF disse que eles foram sido apresentados como funcionários da Liga. Kalil nega. O dirigente mineiro disse que nenhum dos dois têm ou terá cargo na Liga:

- Meu filho não ganha e não vai ganhar nunca dinheiro com futebol. Ele está nos ajudando a fazer a tabela. E só. Ele é advogado, não trabalha para a Liga e não trabalhará. O advogado da Liga é e será Eduardo Carlezzo, que tem escritório em Sao Paulo. E, no mais, a Liga não tem ninguém contratado. Nem eu!

Sobre Pedro Martins, filho do ministro Edinho Silva, Kalil comentou:

- Ele é funcionario do Atletico-PR, eu o pedi emprestado ao Mario (Petraglia) porque o menino entende muito. 


Pedro Martins trabalha como Gestor do Departamento de Informação do Atletico-PR e tem MBA em "Indústria do Futebol" pela Universidade de Liverpool. Edinho Silva, quando prefeito de Araraquara-SP, tinha ligações estreitas com o time local, a Ferroviária. Pedro chegou a trabalhar lá - e lá buscou o treinador Milton Mendes - que trabalhou no Atlético-PR no Brasileirão.

A divulgação da presença dos familiares irritou Kalil:

- Isso é uma sujeira por parte da CBF, que está tentando implodir a Liga.

Em entrevista ao jornal "O Globo", Kalil bateu forte no secretário geral da CBF, Walter Feldman, a quem chamou de "cobra" e ironizou o presidente da confederação, Marco Polo Del Nero, que deixou de viajar ao exterior depois que seu vice, José Maria Marin, foi preso pelo FBI em 27 de maio.

- Eu posso viajar, eu posso sair do país - declarou.

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