Presidente do Corinthians discute e reclama da CBF na festa do título
O presidente Roberto de Andrade foi talvez o único corintiano bravo entre os presentes no estádio de Itaquera, na tarde deste domingo, no jogo que marcou a entrega da taça de campeão brasileiro para o clube do Parque São Jorge. Após o empate por 2 a 2 com o Atlético-MG, quando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) preparava a entrega das medalhas e da taça ao elenco, ele discutiu bastante com Walter Feldman, secretário-geral, e Manoel Flores, diretor de competições da entidade.
“A CBF vem na minha casa falar quem pode entrar (no campo) e quem não pode entrar. Eu não admito isso. Eu acho um absurdo”, desabafou o presidente, que não pôde nem levantar a taça de campeão nacional, como fez em 2015, em meio à forte troca de palavras com os representantes da entidade nacional.
“Querem fazer o protocolo? Perfeito. Não vamos atrapalhar o protocolo de ninguém. São dadas 50 pulseiras para que subam ao palco. Perfeito? Ok. Só que as pessoas que ficam fora dos 50, que são funcionários do departamento de futebol profissional… estou repetindo: funcionários. Eles não queriam deixar entrar no gramado… estou na minha casa, desculpa”, continuou.
Em seus últimos meses de mandato, Roberto parece estar cada vez mais distante da CBF. A relação, que era tranquila até ano passado, ficou mais complicada quando o técnico Tite foi convidado para assumir o cargo de treinador da Seleção Brasileira no começo do Brasileiro, sem que a diretoria do Timão fosse consultada.
“Estou p… com a CBF para ser bem exato, pela maneira que eles vieram. Não recebi um telefonema do presidente da CBF. Esse é o respeito. Hoje tentou falar comigo depois de tudo resolvido. O Corinthians merecia mais respeito. Tite merece a seleção brasileira, pelo seu trabalho. A CBF não merece uma pessoa como Tite, pela forma sorrateira que tiraram Tite”, afirmou ele à época.
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