Carille leva banho de gelo e dá resposta a “burros” que o criticaram

O técnico Fábio Carille articulava sua primeira resposta após o título do Campeonato Brasileiro, na noite desta quarta-feira, e mostrava certa irritação com algumas críticas recebidas no começo da temporada quando o elenco entrou na sala de imprensa para recolocar o sorriso na cara do comandante. Liderados por Balbuena e Léo Príncipe, os jogadores deram um banho de gelo em Carille e deram continuidade aos festejos da taça.
“No que fez 3 a 1, que eu fui cumprimentar o Abel, lembrei de Sertãozinho, dos meus amigos, da decisão de seguir no futebol. É emocionante demais e passa um filme. Meus amigos estão tudo aí atrás. Meu pai chegando aí agora”, disse, antes de disparar algumas respostas às críticas recebidas anteriormente.
“Eu vi com uma naturalidade muito grande os questionamentos, a desconfiança. Diziam que o Fábio não entende de futebol. Recebi um vídeo hoje que eu vou encontrar esse cara ainda para falar com ele. Que eu ia durar três jogos. Um desrespeito enorme, te pregam na parede e começam a jogar pedra”, comentou, antes de ser mais incisivo nas reclamações.
“E são burros. Nem esperam começar o ano. Espera, pô. Como a maioria não acreditava, a gente acreditou em trabalho. Foi uma faculdade, vivendo todos os momentos, conquistando campeonatos. A dificuldade do Paulista, depois um Brasileiro. Muito contente”, avaliou, repetindo aquilo que ele considera ser seu grande mérito no ano.
“O grande mérito da comissão foi definir uma forma de jogar o quanto antes. E repetir. Repetimos muitos. Chegamos contra o São Bento com seis treinos de bola parada ofensiva e defensiva. Esse foi o grande mérito. Padronizar”, relembrou o comandante, parabenizado por nomes consagrados da categoria.
“Quem diria, né.. Assim já estou sendo parabenizado pelo meu trabalho por esses profissionais independentemente do título. Recebo ligações, mensagens. Até quando perdemos para a Ponte Preta, o Eduardo (Baptista) falou que a gente não merecia o resultado. Renato falou muita coisa de despencar, mas, nas vezes em que encontrei, deu bastante atenção”, informou, antes de exaltar a velha geração de treinadores.
“Muito se falou da nova geração. Mas, para o bem do futeobl, que fiquem os melhores. Vanderlei, Abel. Daqui a pouco falam só dos jovens. Não. Para o bem do nosso futebol, que fiquem só os melhores”, concluiu o, agora, técnico campeão brasileiro de 2017.

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