Com virada espetacular, Cruzeiro bate UPCN e é campeão Sul-Americano

Após passear e vencer fácil o Boca Juniors na semifinal, o Sada Cruzeiro não teve vida fácil diante do UPCN, também da Argentina. Os cruzeirenses saíram perdendo por 2 sets a 0, mas alcançaram uma virada espetacular e fecharam a partida em 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 23/25, 25/20, 25/19 e 18/16, garantindo o título do Sul-Americano de Clubes.

Esta foi a 14ª final consecutiva do time de Betim, e o décimo título. De quebra, a equipe se sagrou bicampeã do Sul-Americano de Clubes, torneio que o clube já havia vencido em 2012. A vaga no Mundial de Clubes ficou com o UPCN, já que o Cruzeiro já está garantido no torneio - em que defende o título - como clube anfitrião.

O jogo - O Cruzeiro começou a partida melhor e chegou a abrir seis pontos de vantagem sobre o UPCN, até então detentor do título Sul-Americano. No entanto, ainda no primeiro set, os argentinos partiram para uma reação incrível e conseguiram a virada no fim, fechando a parcial em 25/23.

O segundo set foi mais equilibrado e nenhum dos times conseguiu abrir uma vantagem significativa. O UPCN passou a administrar uma pequena diferença a partir do segundo tempo técnico e conseguiu repetir o resultado da primeira parcial.

Tranquilo, o Cruzeiro cresceu no terceiro set e conseguiu a liderança da parcial desde o início. Assim, o time de Betim venceu seu primeiro set por 25 a 20, a maior vantagem até o momento na partida.

O momento era favorável ao Cruzeiro, que não perdeu o embalo e, confiante, liderou toda a quarta parcial para marcar 25 a 19 e ganhar ainda mais moral para o tiebreak.

No set desempate, os cruzeirenses dominaram toda a primeira parte, abrindo cinco pontos e ficando muito próximos da vitória ao fazer 12 a 7. No entanto, frios, os argentinos reagiram, sem erros e empataram o duelo, que passou a ser disputado ponto a ponto, até o Cruzeiro fechar em 18 a 16 e garantir o título.

Vivo/Minas fica com o terceiro lugar - Se o Cruzeiro teve vida fácil diante do Boca Juniors, a história se repetiu na disputa do terceiro lugar, quando os argentinos encararam os anfitriões da competição.

O Vivo/Minas contou com o apoio da torcida para vencer a equipe de Buenos Aires por 3 sets a 0, com parciais de 25/17, 25/23 e 25/15, garantindo o terceiro lugar na principal competição de clubes da América do Sul.