"Maduro" após Seleção, técnico Jorginho celebra retorno ao Flamengo



Desde 1989 longe da Gávea, Jorginho falou, pela primeira vez, como comandante técnico do Flamengo. Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, o treinador comemorou o seu acerto com o clube, explicou os motivos que o levaram a retornar e já projetou a filosofia de trabalho do time.
Após ser apresentado por Wallim Vasconcellos e Paulo Pelaipe, vice-presidente e diretor de futebol do Rubro-Negro, respectivamente, Jorginho fez questão de exaltar a sua grande trajetória flamenguista, relembrando-se das conquistas do Estadual, do Nacional etc. durante a década de 1980.
Divulgação/Flamengo
O técnico Jorginho, mais "maduro" após Seleção, comemorou retorno ao Flamengo
“Tenho a enorme satisfação de retornar ao Flamengo, depois de uma passagem de 1984 a 1989, período em que tive a honra de defender essa camisa, tornar-me campeão brasileiro e carioca”, celebrou o ex-lateral-esquerdo, que também revelou aprendizado com Zico, outro ídolo do Fla

“Estive com o Zico, que me ensinou muito a ser profissional nesse período e no Kashima Antlers. É uma pessoa por quem tenho carinho e admiração”, garantiu Jorginho, que já pôde conhecer um pouco dos seus comandados na última quinta-feira, uma vez que assistiu à derrota para o Resende, no Engenhão.
Ainda sob o comando de Dorival Júnior, a equipe carioca foi derrota por 1 a 0, pela estreia da Taça Rio, resultado que, somado ao revés na decisão da Guanabara, derrubou Dorival. Jorginho rechaçou a hipótese levantada por alguns: de que já teria acertado com o clube antes da queda do treinador.
“Eu sou amante do futebol. Só quero estar bem informado, porque sou profissional na área. Também fui assistir aos jogos de Vasco, Fluminense e Botafogo várias vezes. Estou revendo os jogos do Flamengo, e vendo os do Boavista (próximo adversário no Estadual)”, explicou Jorginho.
Jorginho, logo em seu primeiro dia na Gávea, ainda teve que escutar duas perguntas polêmicas: a relação com a imprensa, abalada durante a preparação para a Copa do Mundo de 2010, quando era auxiliar-técnico de Dunga, e a religião, uma vez que ele é pastor evangélico.
“Sempre que possível, estarei solícito. Algumas dificuldades aconteceram na Copa, mas amadureci. No Figueirense, saí e agradeci aos jornalistas pela convivência, e fui aplaudido. Se perde o rebolado, faz parte. Mas vamos procurar manter uma boa relação. Vou procurar ser educado”, assegurou. Durante os preparativos para o Mundial
Divulgação/Flamengo
O auxiliar Ailton Ferraz ajudará o técnico Jorginho nesta nova empreitada em sua carreira
Com contrato até o final de 2014, Jorginho também descartou a religião como interferência. “Não interfere em nada. Vamos trabalhar sério e fazer um mapeamento do grupo”, traçou, antes de fazer um breve elogio: “Observei que o time tem potencial”.
A um mês do primeiro clássico no segundo turno do Carioca, contra o Fluminense, Jorginho terá adversários mais modestos para acertar os detalhes e as irregularidades de alguns jogadores. No sábado, enfrenta o Boavista, no Engenhão.


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