Odebrecht pede oficialmente a rescisão do contrato de concessão do Maracanã

Gramado do Maracanã é retirado para as OlimpíadasA Odebrecht pediu oficialmente a rescisão do contrato de concessão do Maracanã. Depois das alterações feitas pelo governo estadual no acordo, que inicialmente previa construção de estacionamento e lojas comerciais, as partes não se acertaram sobre o equilíbrio econômico da concessão e após uma longa negociação, que se arrasta desde 2015, a empresa oficialmente pediu a rescisão. O principal ponto de discórdia para um novo acordo foi a exigência da empresa de ter um novo período de avaliação em dois anos, quando poderia decidir sem ônus pela devolução do Maracanã, o que não foi aceito pelo governo que pretente resolver em definitivo a questão o quanto antes. 

A tendência é que uma nova licitação seja feita com a possibilidade de clubes participarem. Flamengo e Fluminense já demonstraram interesse. A Federação de Futebol do Rio (Ferj) também busca investidores para entrar na disputa. Mas há ainda a possibilidade de o governo entregar a concessão para a segunda melhor proposta na licitação anterior - o que também seria de certa forma complexo por conta das alterações no contrato original. Consultada, a assessoria da concessionária - da qual a Odebrecht é majoritária - respondeu por email que entregou uma carta como "novo esforço de negociação":

“A Concessionária Maracanã entregou uma carta à Casa Civil do Governo do Estado do Rio de Janeiro, no dia 16 de junho de 2016, como um novo esforço de negociação para a busca do reequilíbrio do contrato. A Concessionária reforça que tem feito um trabalho contínuo para reduzir os custos fixos, minimizar os prejuízos operacionais e se adequar aos impactos da alteração unilateral do contrato de concessão e aos períodos de interrupção da operação como na Copa do Mundo (2014) e Jogos Rio 2016”.

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